Há exatamente dez anos começamos o Xuper Blog, um trabalho que nos orgulhamos muito de desenvolver.Tanta coisa mudou de lá para cá e, felizmente, podemos dizer que tudo foi para melhor.
Muita gente aceitou embarcar conosco na tarefa de resgatar o passado, sempre festejando o presente da nossa primeira e única inspiração: XUXA.
Para os amigos que nos ajudaram doando seu tempo para formar este espaço, deixamos os versos: "pergunte ao coração como é bom encontrar, alguém que com você vai sorrir, vai cantar..."
A você que nos acompanha, obrigado por ter reservado um momento para ler o que queríamos dizer, ver o que queríamos mostrar e, sobretudo, nos incentivar a continuar.
Com ou sem "xou", naves, parque, músicas, botas, cabelo, sofá ou pista de dança, obrigado, Xuxa, por ser "apenas" XUXA. Isso nos basta! A você, nosso respeito e admiração.
segunda-feira, 30 de abril de 2018
Xuper Blog - 10 anos
Sessões:
Blogger Xuper,
Vídeos Exclusivos
domingo, 29 de abril de 2018
Agildo Ribeiro: o Professor Aquiles Arquelau e a "Xuuuuxa"
O humorista Agildo Ribeiro faleceu na manhã de sábado (28/04), aos 86 anos. Agildo
da Gama Barata Ribeiro Filho nasceu em 1932 e sempre quis ser artista, mesmo
que isso fosse totalmente contrário ao que esperavam dele, afinal era filho do
general Agildo Barata, militar ligado à política.
Agildo e Xuxa: um
ratinho em comum
Já considerado um nome do humor,
Agildo foi contratado pela Rede Globo para apresentar o Mister Show (1969-1970),
uma atração com calouros mirins, quadros de humor, entrevistas e um personagem
bem conhecido de muitas gerações: Topo
Gigio, que era o maior destaque do programa.
O ratinho falante foi criado na
Itália e ganhou fama mundial: na terra natal, quem conversava com ele era a
atriz Gina Lollobrigida, nos Estados Unidos, o papo era com Ed Sullivan, aqui coube ao humorista apresentar o ratinho aos
brasileiros e foi assim que aconteceu o “estouro” de Agildo e do
personagem.
_ O Topo Gigio foi o meu cartão de visitas
para o público brasileiro. Foi um sucesso tão grande. Eu não podia mais sair na
rua, ir à praia, sentar no restaurante para comer. Juntava gente. Todo mundo
queria saber ‘cadê o rato?’
[Agildo Ribeiro em entrevista ao Vídeo Show (Rede
Globo) em 07/04/2017]
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Topo Gigio e Agildo no programa "mister Show" de 1969 |
Em 1992, foi a vez de nossa Rainha bater um papo com o rato orelhudo, mas não para nossa apreciação. Topo Gigio ganhou uma participação fixa no programa Xuxa Park na Espanha. O programa era exibido aos domingos na emissora Tele5 e o quadro era um dos destaques.
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Na Espanha, em 1992, Xuxa dedicava um dos quadros do programa "Xuxa Park" ao ratinho italiano |
Em 2010, ao relembrar o
personagem e o sucesso que ele rendeu a Agildo, o humorista fez uma comparação
bem curiosa:
_ O impacto foi muito grande, fazíamos muito
sucesso. Eu era a Xuxa daquela época - disse ele em entrevista à jornalista
Patrícia Kogut.
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Coluna de Patrícia Kogut de 19/09/2010, no jornal O Globo. A jornalista ainda mostrou a foto exclusiva de Agildo com o Gigio, arrematada em um leilão |
Professor Aquiles e a “Xuuuuuuuuuxa”
Já passada a era Topo Gigio, Agildo trilhou seu caminho nos programas de humor. Um dos tipos criados por ele foi Aquiles Arquelau, o professor de Mitologia. O quadro
fazia parte do programa “Planeta dos
Homens”, humorístico que ficou no ar entre 1976 e 1982. Na época, sempre
que ia falar de alguma história mitológica, o professor acabava se perdendo em
seu raciocínio ao se lembrar de sua musa: a atriz Bruna Lombardi e soltava o bordão “Ai, a Bruuuuna...”
O quadro ainda rendeu outro bordão, mais famoso: “anda, sua múmia paralítica!” dito quando o professor se irritava com seus assistente interpretado por Pedro Farah.
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Bem no início dos anos 80, Bruna Lombardi era a "deusa mitológica" de Aquiles Arquelau |
O quadro ainda rendeu outro bordão, mais famoso: “anda, sua múmia paralítica!” dito quando o professor se irritava com seus assistente interpretado por Pedro Farah.
Em 1999, Agildo recebeu o convite
de Maurício Scherman para voltar a encarnar o personagem numa série de quadros
para o humorístico “Zorra Total”, na
época exibido às quintas-feiras e adivinhem
quem era a mais nova musa do professor Aquiles? Ela mesmo! XUXA.
A Bruna perdeu o espaço – brinca Agildo. – Com a volta do professor, resolvi mudar
por quem ele é apaixonado. A Xuxa é ótima!
[Jornal Extra, 20/04/1999]
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O cabelo era o mesmo, a múmia paralítica também, já a musa... |
Embora o quadro tenha durado um bom tempo no humorístico, a fixação por Xuxa acabou dando lugar a algo menos platônico: o professor ganhou algumas alunas que passaram a frequentar sua biblioteca e que renderam um novo bordão quando iam pegar um livro na prateleira mais alta: “dá uma subinha...”
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Em 1999, Xuxa se tornou a musa do professor que, às vezes, se excedia lembrando da loira... |
Para quem ficou curioso, colocamos o quadro de estreia no Zorra Total logo abaixo. Sugerimos que você assista tudo para entender como funcionava o estilo do personagem. Se ainda assim, você só quiser ver a parte da Xuxa, está no 1:50 min, mas lembre-se que fora do contexto, a ideia pode ser outra.
quarta-feira, 18 de abril de 2018
Fuscão Preto - O Filme (35 anos)
Por: Leandro Franco
Há exatamente 35 anos, no dia 18 de abril de 1983, entrava em cartaz uma história que misturava mistério, suspense, amor, comédia, atualidades e... Xuxa! “Fuscão Preto” foi o 1º filme em que a loira atuou como protagonista e sua história, até hoje, gera controvérsias, tal e qual a música que lhe deu origem. Pois é, não tem como falar do longa-metragem sem falar do clássico sertanejo “Fuscão Preto”. Música, filme, lendas... temos muito a conversar, portanto...
Há exatamente 35 anos, no dia 18 de abril de 1983, entrava em cartaz uma história que misturava mistério, suspense, amor, comédia, atualidades e... Xuxa! “Fuscão Preto” foi o 1º filme em que a loira atuou como protagonista e sua história, até hoje, gera controvérsias, tal e qual a música que lhe deu origem. Pois é, não tem como falar do longa-metragem sem falar do clássico sertanejo “Fuscão Preto”. Música, filme, lendas... temos muito a conversar, portanto...
“Num fuscão preto pela cidade a rodar...”
A história da canção
Claro que você já ouviu a música “Fuscão Preto”. Se não ouviu, ouça
agora, pois é bom conhecê-la para entender melhor tudo que vem por aí.
A canção tem uma história tão polêmica quanto o desfecho do filme. Antes de falarmos do enredo, é bom que fique claro: a canção não ficou famosa por conta do filme. Pelo contrário, o filme que só existiu pelo sucesso da música.
A canção tem uma história tão polêmica quanto o desfecho do filme. Antes de falarmos do enredo, é bom que fique claro: a canção não ficou famosa por conta do filme. Pelo contrário, o filme que só existiu pelo sucesso da música.
A composição de Atílio Versutti e Mariel (pseudônimo de
Jovercino Lopes), feita em 1974, nasceu de um fato verídico: Mariel e um amigo eram
pintores e observaram que, perto da obra em que trabalhavam, um homem parava com
seu fusca preto e uma mulher, em atitude suspeita, entrava no carro e os dois
saíam para um passeio. O fato é que a tal mulher
era comprometida, o que transformava o tal passeio numa possível traição.
Mariel contou a história para o outro amigo, Atílio, que gostou e propôs transformarem-na em música. Deu certo! Quatro
anos depois, a dupla Mariel e Giovante lançou seu primeiro disco e nele estava também o primeiro registro de “Fuscão Preto”.
Mas então por que em todo lugar a música
aparece creditada a Atílio Versutti e Jeca Mineiro? Bom, de forma bem resumida o que aconteceu foi que Mariel cedeu os
direitos autorais da composição para Jeca Mineiro em troca de algumas
promessas, como ele mesmo contou em programas de TV. Justo ou não, o fato é que a canção é, oficialmente, uma composição
de Atílio Versutti e Jeca Mineiro e é assim que ela aparecerá em todos os
registros, principalmente no filme.
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Mariel cedeu os direitos da composição e Jeca entrou na carona do Fuscão |
“Me disseram que ela foi vista com outro...”
A vez de Almir Rogério
A música virou a queridinha das
duplas sertanejas e suas regravações brotavam num ritmo impressionante, o que
chamou atenção até de quem não era cantor do gênero: Almir Rogério, que já tinha uma carreira como cantor romântico e
por isso mesmo, causou estranheza quando decidiu incluir a música em seu
repertório.
“Pouca gente acreditava que desse certo.
Primeiro, porque já existiam várias gravações da música. Segundo, porque não
era bem o meu estilo.”
(Almir Rogério para a revista Som do Sertão, em 1982)
A música se tornou a mais famosa de Almir Rogério e se tornou a mais tocada no ano de 1982, como contou o radialista Eli Correa ao programa Domingo Show da RecordTV, em 2016.
“Daí a pouco eu mesmo vi o fuscão...”
A música vira filme
Enzo Barone, dono da produtora de filmes que leva seu nome,
enxergou no sucesso da faixa a possibilidade de retomar um estilo que há alguns
anos estava de lado: o chamado “filme-sertanejo”
e chamou Jeremias Moreira Filho para
dirigi-lo. Jeremias já tinha experiência no ramo, foi ele quem dirigiu “Menino
da Porteira” (1976) e “Mágoa de Boiadeiro” (1977).
“Fazer filmes baseados em músicas de apelo
popular é uma forma de atrair bom público para as bilheterias. Das outras vezes
deu certo e agora também pode dar. Digo ‘pode dar’ porque cinema é sempre uma
loteria. Mas, de qualquer maneira, a produção é bem cuidada.”
(Jeremias Moreira para a revista Contigo, 19/11/1982).
Sim, produção bem cuidada, mas isso não significava alto orçamento. O longa custou cerca de 35 milhões de cruzeiros (1,13 milhão de reais, hoje), sendo que desses 3 milhões (cerca de 97 mil reais) foram só para adaptar o carro-estrela. [Nota: Para terem uma ideia, Xuxa e os Duendes (2001) custou 3,8 milhões.]
“Eram 2 carros, mas um era cenográfico, sem
motor. Foi feito só para a cena final, do precipício. Para não estragar o
outro, nas cenas em que ele destruía as coisas na festa, tínhamos que por um
compensado na lateral do carro para não amassar a lataria, pois era o único que
tinha” – contou Jeremias em entrevista ao Museu de Imagem e Som de São
Paulo.
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Foram usados dois carros no filme, um deles só para a cena do precipício |
Outra parte do dinheiro ficou para a escalação do elenco: atores famosos da época como Dionísio Azevedo (sr. Lucena, pai de Diana), Denis Derkian (Marcelo, namorado de Diana), Monique Lafond (Cleide, a amante de Marcelo) e a dupla Zé Coqueiro e Filoca.
Almir Rogério, claro, era o protagonista masculino, o domador de cavalos Lima. Foi o primeiro papel do cantor no cinema e a aposta no sucesso foi alta. Segundo a revista Contigo, seu contrato previa uma participação de 10% nos lucros da bilheteria.
A mocinha da história, Diana, era interpretada por Xuxa. Enzo Barone fez o convite e Xuxa não aceitou de cara. E sabem o que fez ela aceitar? As crianças! E olha que ela nem sonhava em ser a Rainha dos Baixinhos... E há quem não acredite em destino.
Fuscão foi a segunda vez que Xuxa atuou como atriz no cinema, mas a
primeira como protagonista. Sua imagem estava ainda muito ligada à de mulher
sensual, fosse pelos ensaios de moda ou para as revistas
masculinas. Por essa razão, um dos desafios de divulgação era que as pessoas
entendessem que não havia nada de
sensual nas cenas do filme e que a classificação
era livre, sendo o filme voltado, também, para o público infantil.
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No detalhe, o anúncio de um dos cinemas para a estreia: "Fuscão Preto, um filme para a criançada" |
A história
Fuscão foi inteiramente filmado nas cidades de Mogi Guaçu e Espírito Santo
do Pinhal, ambas no interior de São Paulo e é também numa cidade – não
nominada – do interior paulista que se passa a história.
O prefeito Rui (Mário Benvenutti) quer a todo custo implantar uma
usina de álcool na cidade. No entanto, precisa que Lucena (Dionisio Azevedo) aceite vender suas terras – onde cria
cavalos – para dar espaço aos canaviais. Rui se aproveita do fato do filho Marcelo (Dennis Derkian) ser noivo da
filha de Lucena, Diana (Xuxa) e vê
no casamento uma chance de fazer o homem mudar de ideia. A relação de Marcelo e Diana não é saudável, pelo menos não para ela, pois o rapaz já tem um caso com Cleide (Monique Lafond) e deixa claro que, embora até goste de Diana, só vai se casar por interesse.
Próximo ao dia do noivado aparece na cidade um
misterioso fuscão que começa a perseguir Diana e parece exercer um fascínio
sobre a moça. No desenrolar da história, chega
à cidade Lima (Almir Rogério), um
domador de cavalos que, aos poucos, começa a se interessar por Diana, mas sabe da existência do Fuscão. Só não
imagina quem é o motorista (se é que há um).
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"Me disseram que ELE foi visto com OUTRA..." Marcelo vai se casar com Diana, mas tem um caso com Cleide |
Forma-se um triângulo: Diana, Almir e o Fuscão. Por fora, vem Marcelo, que não se conforma em perder seu “troféu” para um domador ou para um motorista misterioso. A essa altura toda a cidade já teme o Fuscão e se pergunta o que ele realmente é e o que quer com Diana.
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O Fuscão exerce um fascínio sobre Diana, mas a moça também se encanta pelo domador de cavalos Lima |
Lançamento, bilheteria e home-video
Fuscão Preto chegou aos
cinemas em 18/04/1983, mas essa não
era sua primeira data de lançamento. Tudo estava acertado para que o filme
estreasse em 25/01/1983, mas vários atrasos nas filmagens e produção adiaram a
data. Esses 3 meses contribuíram para que o resultado nas bilheterias já não
fosse tão bom. O filme estreou mais de
um ano depois que a música tinha sido lançada e, mesmo, a faixa alcançando
um bom resultado de execuções em 1982, no ano seguinte sua força já havia diminuído consideravelmente.
Para completar, o filme não teve distribuição nacional. A maior parte das salas se concentrava em São Paulo. A própria Xuxa comenta isso rapidamente numa entrevista à revista VideoNews em novembro de 1987: “Fuscão Preto não passou no Rio, só em São Paulo”.
Para completar, o filme não teve distribuição nacional. A maior parte das salas se concentrava em São Paulo. A própria Xuxa comenta isso rapidamente numa entrevista à revista VideoNews em novembro de 1987: “Fuscão Preto não passou no Rio, só em São Paulo”.
Somente depois que o filme saiu
de cartaz em São Paulo é que ele estreou no nordeste do país. Em 05/06/1983, ele estreou em Pernambuco
e foi percorrendo outros estados. Em
outubro do mesmo ano, o filme ainda
estava em cartaz no Rio Grande do Norte.
A bilheteria ficou na casa de 800 mil espectadores, quase metade do que Jeremias conseguiu com seu filme anterior “O Menino da Porteira”. No site oficial da Ancine não há o registro do número alcançado, mas o livro “De Caipira a Universitário: a história do sucesso da música sertaneja” (Matrix Editora, 2012) fornece esse registro. Um ano depois, o próprio Jeremias confirmou o número na entrevista aqui já citada.
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Meses depois da estreia em São Paulo, o Fuscão chega ao Nordeste |
A bilheteria ficou na casa de 800 mil espectadores, quase metade do que Jeremias conseguiu com seu filme anterior “O Menino da Porteira”. No site oficial da Ancine não há o registro do número alcançado, mas o livro “De Caipira a Universitário: a história do sucesso da música sertaneja” (Matrix Editora, 2012) fornece esse registro. Um ano depois, o próprio Jeremias confirmou o número na entrevista aqui já citada.
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Bilheteria considerável, mas um tanto inferior se comparada a dos filmes anteriores de Jeremias |
O diretor, por sua vez, atribui o fato da baixa bilheteria a dois fatores: a forma como o longa foi lançado: “O filme saiu para os cinemas de shopping de São Paulo. O público de shopping não é o público desse tipo de filme! Muitos cinemas que exibiram Menino da Porteira nem existiam mais!” e ao fato de Xuxa estar no elenco. Parece absurdo, mas vejam seus argumentos, na entrevista ao Museu de Som e Imagem de São Paulo:
“Eu tive alguns sinais de que a presença da
Xuxa atrapalhou um pouco a bilheteria. O público conservador tinha um preconceito
muito grande com a Xuxa, porque ela era a modelo que saiu na Playboy, essas
coisas. Então muita gente que foi ver “O Menino da Porteira” não foi ver o
“Fuscão”. Um cara chegou para mim e disse que não ia levar a família para ver o
filme porque era um filme da Xuxa. Agora veja, surpreendente uma atitude
assim... Outros tempos.”
Quando o filme estreou no nordeste isso mudou, pois Xuxa já havia estreado como apresentadora infantil na Rede Manchete e ficou mais fácil direcionar o filme para o público infantil. Não era a Xuxa das revistas e sim a Xuxa da TV, do Clube da Criança.
Se o alcance nas bilheterias não foi o esperado, ainda existia o alcance da VHS, só que a fita demorou dois anos para sair. O home-video de Fuscão Preto saiu em maio de 1985 pela CIC Vídeo Distribuidora e sua capa reproduziu o cartaz original do longa.
Com a consagração de Xuxa como Rainha dos Baixinhos e o auge do Xou da Xuxa na TV Globo, o filme foi relançado em VHS em julho de 1989, dessa vez com distribuição pela Reserva Especial Video. A surpresa ficou pela nova capa e o enfoque totalmente voltado para a loira.
Se o alcance nas bilheterias não foi o esperado, ainda existia o alcance da VHS, só que a fita demorou dois anos para sair. O home-video de Fuscão Preto saiu em maio de 1985 pela CIC Vídeo Distribuidora e sua capa reproduziu o cartaz original do longa.
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O primeiro lançamento em VHS de "Fuscão Preto" aconteceu somente em 1985 |
Com a consagração de Xuxa como Rainha dos Baixinhos e o auge do Xou da Xuxa na TV Globo, o filme foi relançado em VHS em julho de 1989, dessa vez com distribuição pela Reserva Especial Video. A surpresa ficou pela nova capa e o enfoque totalmente voltado para a loira.
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Em pleno auge do Xou da Xuxa, o filme foi relançado em julho de 1989. O nome de Xuxa ganhou mais destaque que o do próprio filme e o de Almir Rogério quase passa despercebido |
Se antes Xuxa dividia as atenções com Almir (na capa) e outros nomes do elenco (na contracapa), na nova versão, o Fuscão foi apresentado como “a grande estreia cinematográfica da maior estrela da atualidade” e o nome de Xuxa teve maior destaque que o do filme em si. Na contracacapa só fotos da loira: uma de divulgação e uma de um dos takes do filme.
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Se antes Xuxa era o “problema” para atrair público, agora ela era o principal motivo de divulgação. [Simplesmente a melhor explicação para a origem do meme: Parece que o jogo virou, né, mores?] |
“Meu Deus do céu, diga que isso é mentira...”
As lendas em torno do Fuscão
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A foto da primeira cena de Xuxa no filme aparece no Livro Xuxa, da Editora Toriba |
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Nosso fuscão é muito mais estiloso, tem até traje de perseguição e conquistou a Xuxa! Sentimos muito, Herbie, mas essa você perdeu... |
Curiosidades
O papel de Xuxa era para ser da
atriz Denise Dumont.
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Publicado no Jornal do Brasil em 10/04/1983 |
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Fuscão na Rede Globo: Vídeo Show e Domingão do Faustão relembraram o filme |
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Filoca e Zé Coqueiro: a dupla já era conhecida do público dos filmes sertanejos |
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Um motoqueiro que rouba o coração de Diana? Já temos o protagonista perfeito! [Participação Especial: Dudu Meneghel Andrade] |
"Daí a pouco eu mesmo vi o
fuscão...
Chegando ao fim do nosso post não
podemos deixar de falar do desfecho do filme. Então, se você não viu o filme,
ficou com vontade e vai procurá-lo; muito obrigado pela sua leitura, mas é hora
de você parar por aqui e voltar depois para não estragar a surpresa. Até
depois!




Para você que já conhece, já viu
e reviu, vamos lá...
Fuscão ainda tocou em assuntos atuais à época: o Proálcool e o crescente interesse pelo combustível. Sim, isso pode passar despercebido, mas quando o prefeito tenta persuadir o pai de Diana a trocar sua criação de cavalos pelos canaviais, usando o casamento dos filhos como ferramenta, é uma crítica clara às consequências da supervalorização do álcool entre 1982 e 1983.
35 anos passados e muita gente
ainda torce o nariz para o final – ou para o filme inteiro – mas será que todo
esse pessoal entendeu o que o diretor quis passar? Optar pelo final inesperado
em que a mocinha não fica com o mocinho pode até ser melhor aceito nos filmes de
hoje, mas imaginem isso em 1983 e dentro de uma história onde o principal
concorrente do protagonista é um fusca desgovernado, mas sentimental e sem
motorista.
Jeremias quis levar para as telas o embate “homem versus tecnologia”. Quando Diana prefere o Fuscão a Lima, o diretor mostra que a tecnologia estava, a passos largos, dominando as relações pessoais. Sabem todo esse papo que você escuta hoje de que ninguém conversa mais, todo mundo tem uma vida paralela de rede social e que estar desconectado é quase o mesmo que se sentir fora do mundo? “Fuscão Preto” é isso!
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Sem final feliz para o mocinho, até que ponto isso pode atrapalhar a compreensão do que o diretor quis passar? |
Jeremias quis levar para as telas o embate “homem versus tecnologia”. Quando Diana prefere o Fuscão a Lima, o diretor mostra que a tecnologia estava, a passos largos, dominando as relações pessoais. Sabem todo esse papo que você escuta hoje de que ninguém conversa mais, todo mundo tem uma vida paralela de rede social e que estar desconectado é quase o mesmo que se sentir fora do mundo? “Fuscão Preto” é isso!
O que pode atrapalhar esse
entendimento é que inevitavelmente associamos “Fuscão” à música, que por sua
vez nos remete a algo rural, sertanejo e matuto. Esqueçam isso e vejam o fusca como uma
máquina que não depende do homem, toma suas decisões, tem inteligência própria
e numa disputa com o humano leva a melhor. Não ficou difícil entender a ideia
do diretor, ficou?
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A cena da "doma" do fuscão pode parecer non-sense, mas há todo um significado embutido |
O final é uma visão derrotista,
um prenúncio do caminho que as relações interpessoais poderiam tomar – ou
podem. Jeremias foi ousado e uma visão
tão à frente afastou seu público cativo, acostumado com algo mais objetivo como
Menino da Porteira e Mágoa de Boiadeiro. A classificação do filme para o gênero
infantil também não ajudou, pois se já é difícil para o adulto compreender algo
assim, imaginem para os baixinhos... se bem que eles queriam mesmo era ver a
Xuxa.
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Xuxa ainda não era apresentadora infantil, mas já era uma figura querida entre as crianças |
Fuscão ainda tocou em assuntos atuais à época: o Proálcool e o crescente interesse pelo combustível. Sim, isso pode passar despercebido, mas quando o prefeito tenta persuadir o pai de Diana a trocar sua criação de cavalos pelos canaviais, usando o casamento dos filhos como ferramenta, é uma crítica clara às consequências da supervalorização do álcool entre 1982 e 1983.
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O prefeito Rui vê no casamento de seu filho com Diana o caminho para transformar a fazenda de Lucena num dos instrumentos do progresso: a usina de álcool |
Viram como “Fuscão Preto” tem
muito mais história do que dizem por aí? Às vezes nos deixamos levar pelas
primeiras impressões e não nos permitimos conhecer o que realmente quer ser mostrado.
De qualquer forma, para nós, Fuscão tem um diferencial: é o primeiro filme de
Xuxa como protagonista e seu primeiro passo rumo ao reino dos baixinhos, ainda
que, de certa forma, involuntariamente.
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Agora você já sabe que antes de uma nave rosa existiu um fuscão preto... |
Sessões:
Filmes,
Xuxa Modelo
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Dancing Brasil 3 - Ep. 13 - Grande Final
Treze semanas, quinze casais, três jurados, um apresentador e UMA RAINHA... Chegamos ao fim de mais uma temporada do Dancing Brasil e é num misto de tristeza pelo fim e alegria pelo que o programa nos proporciona, que vamos relembrar cada detalhe da tão disputada final da 3ª temporada.
Abertura
Repetindo a fórmula dos dois últimos episódios, um VT de introdução - que já havia sido publicado horas antes nas redes sociais do programa - trouxe uma amostra da expectativa para a noite, focando nos três finalistas em suas apresentações e ensaios; tudo ao som de uma repaginada versão de "I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me)" (tema oficial do programa).
Abertura
Repetindo a fórmula dos dois últimos episódios, um VT de introdução - que já havia sido publicado horas antes nas redes sociais do programa - trouxe uma amostra da expectativa para a noite, focando nos três finalistas em suas apresentações e ensaios; tudo ao som de uma repaginada versão de "I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me)" (tema oficial do programa).
Como já era de se imaginar, o número de abertura reuniu todo o elenco da temporada. Ao som da banda do programa, os casais foram aparecendo em ordem de eliminação até que as atenções se voltassem por completo à Bárbara, Geovanna e Raíssa, as três finalistas. Xuxa, dessa vez, fez uma pequena participação. Leandro Lima também deu o ar da graça. Aliás o rapaz foi responsável por boa parte da graça desde sua estreia, com comentários pontuais, fez uma dupla imbatível com a nossa Dancing Queen. A música escolhida, Let Me Entertain You (Robbie Williams - 1997), traduziu bem o que o Dancing faz como nenhum outro programa de dança na TV: entreter os telespectadores.
O figurino de Xuxa foi propositalmente o mais brilhante possível e rendeu um efeito visual incrível na abertura quando os refletores se voltaram à plataforma onde a loira estava. O corselete e a blusa foram assinados por Michelly X e a saia por Martha Medeiros, com joias de Rosana Pina.
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Feitas para brilhar... a roupa e a loira |
A Dinâmica das Apresentações
Sem muito blá blá blá, deu-se início às apresentações, pois seriam três para cada finalista:
* Coreografia 1: a participante escolhe a música e o ritmo
* Coreografia 2: performance solo da participante
* Coreografia 3: show-dance - apresentação que consiste em misturar vários ritmos dentre os 12 oficiais do programa
Na primeira rodada, cada finalista fez uma retrospectiva de sua evolução na temporada, algo que os jurados também fizeram questão de salientar após cada apresentação. Xuxa pediu que cada um dissesse o que pretendia fazer com o prêmio em dinheiro caso fosse o vencedor.
Quer saber o que cada um dançou e a música que escolheu? Tá na mão:
Após a ousada escolha de Raíssa e Paulo Vítor, Fernanda Chamma fez questão de frisar o quanto essa foi a temporada mais equilibrada até hoje, algo que você que já nos acompanha, vai se lembrar de já ter lido por aqui. "Essa temporada foi sem dúvida nenhuma a mais competitiva e a mais unida". Tão equilibrada que foi triplo 10 para as três duplas! Ou como diria Leandro Lima: chuva de 10!
As votações foram abertas nesse momento e, para descontrair e fazer uma pausa para a segunda rodada, um VT divertidíssimo mostrou um compilado dos momentos mais engraçados das "reações" dos jurados, todo ilustrado com os emojis das redes sociais. Teve até alguns errinhos de gravação que ainda não tínhamos visto, como nossa Rainha quase caindo na escada no programa em homenagem às mulheres (07/03).
Sem muito blá blá blá, deu-se início às apresentações, pois seriam três para cada finalista:
* Coreografia 1: a participante escolhe a música e o ritmo
* Coreografia 2: performance solo da participante
* Coreografia 3: show-dance - apresentação que consiste em misturar vários ritmos dentre os 12 oficiais do programa
Na primeira rodada, cada finalista fez uma retrospectiva de sua evolução na temporada, algo que os jurados também fizeram questão de salientar após cada apresentação. Xuxa pediu que cada um dissesse o que pretendia fazer com o prêmio em dinheiro caso fosse o vencedor.
Quer saber o que cada um dançou e a música que escolheu? Tá na mão:
COREOGRAFIA 1 – O participante escolhe música e ritmo
1. Bárbara Borges &
Marquinhos – Batendo a Porta [Diogo
Nogueira] (2007)
Ritmo: Samba
2. Geovanna Tominaga & Téo
– Perfect [Ed Sheeran] (2017)
Ritmo: Valsa
3. Raissa Santana & Paulo
Vítor – Believer [Imagine Dragons]
(2017)
Ritmo: TangoApós a ousada escolha de Raíssa e Paulo Vítor, Fernanda Chamma fez questão de frisar o quanto essa foi a temporada mais equilibrada até hoje, algo que você que já nos acompanha, vai se lembrar de já ter lido por aqui. "Essa temporada foi sem dúvida nenhuma a mais competitiva e a mais unida". Tão equilibrada que foi triplo 10 para as três duplas! Ou como diria Leandro Lima: chuva de 10!
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Triplo 10 para todos: não tinha como ser diferente |
As votações foram abertas nesse momento e, para descontrair e fazer uma pausa para a segunda rodada, um VT divertidíssimo mostrou um compilado dos momentos mais engraçados das "reações" dos jurados, todo ilustrado com os emojis das redes sociais. Teve até alguns errinhos de gravação que ainda não tínhamos visto, como nossa Rainha quase caindo na escada no programa em homenagem às mulheres (07/03).
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Rainha não cai, Rainha cede à gravidade momentaneamente |
Hora da 2ª rodada: as apresentações classificadas por Xuxa como "o maior desafio do programa até então": as três finalistas deveriam fazer uma apresentação solo. O partner técnico seria só espectador mero espectador. Uma novidade no programa, já que nas temporadas anteriores isso nunca aconteceu. Foi desafio mesmo e daqueles bem difíceis, ninguém obteve nota máxima. Bárbara, ainda assim, teve a melhor nota dessa rodada.
COREOGRAFIA 2 (Apresentação solo)
1. Geovanna Tominaga – Without You [Avicii ft. Sandro Cavazza]
(2017)
2. Bárbara Borges – Bridge over Troubled Water [Simon &
Garfunkel] (1970)
3. Raissa Santana – You Are Not Alone [Michael Jackson] (1995)
Se as meninas não foram o que os jurados esperavam, o mesmo não se pode dizer de Thalita Pertuzzatti. A cantora fez um dos vocais mais lindos e emocionantes do programa quando cantou a música para a performance de Bárbara. Bárbara foi Thalita...
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"E pra não dizer que eu sou ruim, eu vou deixar você olhar Só olhar, só olhar..." |
A última e decisiva rodada trouxe a proposta de reunir numa só coreografia o maior número de ritmos apresentados na temporada.
COREOGRAFIA 3 (Show Dance)
1. Geovanna Tominaga & Téo
– Love Me Again [John Newman] (2013)
2. Raissa Santana & Paulo
Vítor – I've Got the Music in Me [The
Kiki Dee Band] (1974)
3. Bárbara Borges &
Marquinhos – Runnin’ [Naughty Boy
ft. Beyoncé & Arrow Benjamin] (2015)
Além do show de dança das três duplas, Jaime Arôxa também fez o seu, mas em palavras: o jurado fez uma breve despedida após a última apresentação, dizendo o quanto o programa é importante pra ele: "é um ponto alto da minha carreira ser jurado do Dancing Brasil".
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As palavras emocionadas de Jaime... Fala se ele é ou não é o nosso Malvado favorito? |
A Vencedora
Antes do anúncio final, mais um VT, dessa vez mostrando a despedida das três duplas finalistas no último dia de ensaio. O destaque ficou para o carinho que cada estrela teve com seu partner. Se fosse um post de rede social, certamente viria escrito: "GRATIDÃO".
Antes do anúncio final, mais um VT, dessa vez mostrando a despedida das três duplas finalistas no último dia de ensaio. O destaque ficou para o carinho que cada estrela teve com seu partner. Se fosse um post de rede social, certamente viria escrito: "GRATIDÃO".
No terceiro e último bloco, Xuxa e as duplas finalistas já aguardavam o resultado. Geovanna Tominaga levou a melhor, na votação mais apertada das três temporadas. Raíssa e Paulo Victor vieram em segundo e Bárbara e Marquinhos em 3º. Geovanna teve um desempenho linear durante toda a temporada e suas notas sempre foram próximas do máximo. Se a decisão tivesse ficado a cargo do placar da temporada, também seria dela a vitória. Em compensação, Bárbara seria a segunda colocada:
* Geovanna = 422 pontos
* Bárbara = 401 pontos
* Raíssa = 397 pontos
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Geo & Teo: pelo público ou pelas notas da temporada: campeões certos! |
Porchat
Como já é tradição, o Dancing fez mais um crossover e se estendeu no "Programa do Porchat". O apresentador, afiado como de costume, entrevistou Xuxa, a dupla de vencedores e também Bárbara e Raíssa, que sentaram na bancada dos jurados, mas dessa vez não nenhuma polêmica com os participantes como das vezes anteriores.
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Geovanna mostrando que sabe fazer quickstep com a mão também |
Se antes a pergunta era "quem vai ganhar o Dancing?", agora a questão é "Quando volta o Dancing?" Nossa Rainha confirmou no ar que a 4ª temporada vai acontecer, mas não disse a data. Alguns sites informam que será mais para o final do ano, mas nada foi confirmado. O fato é que a única coisa concreta nisso tudo é a ausência de Xuxa na TV por alguns meses e não adianta... Por mais que saibamos que é assim que funciona reality de temporada, esse tempo ser ver a loira sempre será triplo ZERO em nota para nós. Volta logo, Rainha!
Sessões:
Dancing Brasil,
Opinião
terça-feira, 10 de abril de 2018
Dancing Brasil 3 - Ep.12 - Semifinal (04/04/2018)
Chegamos a mais uma semifinal do Dancing Brasil. O 12º episódio da terceira temporada já foi em clima de despedida e muita tensão entre os participantes, que precisaram ensaiar duas coreografias diferentes para a noite. Apesar da difícil tarefa em ter que anunciar a eliminação de duas duplas de uma só vez, nossa Rainha estava bastante animada com o programa, do jeito que a gente gosta. Nem parecia que ela estava de pé quebrado... mas esse assunto vai ter sua hora e é daqui a pouco.
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Em noite de eliminação dupla, aquele momento "eu tô rindo, mas é de nervoso" |
Xuxa mais uma vez encarnou a dama de vermelho e usou um vestido rodado da grife Agilità.
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O vestido vermelho que nas fotos oficiais não ficou tão vermelho, mas continua bonito |
Antes da abertura no palco, foi exibido um rápido VT em tom documental onde os jurados falaram sobre suas expectativas para uma semifinal e os participantes se auto-avaliaram, com imagens dos ensaios e de bastidores do programa anterior. Esse mesmo vídeo já havia sido publicado horas antes nas redes sociais da atração, repetindo uma estratégia que começou na Noite Latina (programa 11).
De volta ao palco, uma rápida apresentação de cada uma das duplas semi-finalistas ao som do tema instrumental do Dancing, incluindo a nossa dupla preferida, Xuxa e Leandro. Todo mundo estava tão tenso ou eufórico que mais pareceu aquela hora do túnel em festa junina. Foi divertido!
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"Quem dança, seus males espanta!" (Fala se esse momento não foi feito para ser eternizado num gif?) |
Sem muito blá blá blá, a primeira rodada de apresentações foi em ritmo frenético, sem muito tempo para improvisos entre as apresentações - o que não impediu nossa Rainha de comemorar a hashtag ter emplacado o Trending Topic nacional do Twitter já no início.
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Mentalmente você cantou "tê tê tê têretê tê", não cantou? |
Os jurados, mais exigentes que de costume, pareceram um pouco descontentes, de um modo geral, com a primeira rodada das performances. Nessa rodada, cada dupla dançou o ritmo que faltava para completar os 12 oficiais do programa. A rotina intensa de ensaios de DOZE SEMANAS acabou resultando em duplas visivelmente fatigadas e isso transpareceu até para quem estava vendo de casa, imaginem para os jurados, que não deixaram de elogiar a capacidade de doação de cada um.
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Nossos malvados (SQN) favoritos! |
Ao som de Shakira, a dupla Raíssa & Paulo Vitor dançou o tema da Copa do Mundo de 2010. Mais apropriado impossível, cada um ali estava com o coração pulando como se fosse final de copa do mundo e o Brasil jogando.
Mas nem só do alto astral de Shakira foi feita a primeira rodada, teve até rumba ao som da balada Angels de Robbie Williams. Olha essa diversidade de setlist:
Abertura: Tema Instrumental "Dancing With the Stars"
COREOGRAFIA 1
1. Raissa Santana & Paulo Vítor – Waka Waka (This Time for Africa) [Shakira feat. Freshlyground] (2010)
Ritmo: Salsa
2. Marina Elali & Jefferson Andrade – Are You Gonna Be My Girl [Jet] (2003)
Ritmo: Quickstep
3. Geovanna Tominaga & Téo – Angels [Robbie Williams] (1997)
Ritmo: Rumba
4. Bárbara Borges & Marquinhos – On The Floor [Jennifer Lopez feat. Pitbull] (2011)
Ritmo: Salsa
5. Rodrigo Capella & Flávia Café – I Feel It Coming [The Weeknd feat. Daft Punk] (2016)
Ritmo: Zouk
Já a segunda rodada foi um verdadeiro desafio: a escolha dos ritmos ficou a cargo do trio de jurados e o que eles fizeram? Escolheram exatamente o ritmo que cada dupla apresentou o pior desempenho no decorrer da temporada. Um VT com o nosso "trio de três" assistindo às performances anteriores e entrando em consenso para escolher o ritmo era exibido antes de cada apresentação, mais uma novidade dessa temporada.
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Jive eles viram, em compensação samba, rumba, tango e paso doble... |
E a novidade foi tensa, pois veio acompanhada do suspense. Pois é, ao final de cada apresentação vêm as notas, certo? Errado! Todo mundo teve que esperar a última dupla se apresentar para saber sua nota. Haja coração, afinal era a somatória que garantiria quem seria o único casal que estaria livre da zona de risco e automaticamente na final. Quem se deu bem foi a dupla Geovanna e Teo. Bom pelos comentários efusivos dos jurados já era de se esperar que fossem eles os melhores da noite, mesmo sem a confirmação das notas.
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O choro de alívio da dupla Geo & Teo ao saber que passaram para a final |
Geo e Teo dançaram o paso doble ao som de The Final Countdown e realmente era uma contagem regressiva para a dupla chegar à final da temporada. Fora o clássico do Europe, tivemos até um tango extraído de Toxic da Britney Spears. Coisas que só o Dancing faz para você...
COREOGRAFIA 2 (Ritmo com maior dificuldade de acordo com os jurados)
1. Marina Elali & Jefferson Andrade – Essa Mina É Louca [Anitta e Jhama] (2015)
Ritmo: Samba
2. Raissa Santana & Paulo Vítor – Stay With Me [Sam Smith] (2014)
Ritmo: Rumba
3. Bárbara Borges & Marquinhos – Toxic [Britney Spears] (2003)
Ritmo: Tango
4. Rodrigo Capella & Flávia Café – Sai da Minha Aba (Bicão) [Só Para Contrariar] (1999)
Ritmo: Samba
5. Geovanna Tominaga & Téo – The Final Countdown [Europe] (1986)
Ritmo: Paso Doble
Encerramento: Dancin’ Fool [Frank Zappa] (1979)
Pensam que as surpresas acabaram? E não estamos falando do resultado da zona de risco, afinal isso é regra... Como todos sabiam, nossa Rainha havia quebrado o pé no final de semana durante os ensaios de um número para esse episódio. Muitos acreditavam que ela nem iria poder apresentar o programa. Eis que Leandro Lima anuncia o número de encerramento e nossa Dancing Queen surpreende a todos participando da performance - sem dançar muito, é claro, mas fazendo uma participação marcante, mostrando quem é a verdadeira dona do troféu!
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DANCING QUEEN mesmo! (Até com pé quebrado) |
Após a dança, Fernanda Chamma saiu do roteiro e nos representou ao aplaudir nossa Rainha de pé e parabeniza-la pelo empenho em participar da apresentação mesmo com o pé fraturado. Fernanda para presidente, tá, Brasil?
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Eleições 2018: já temos a candidata ideal... Essa sabe valorizar o que o Brasil tem de melhor! (Chamma todo mundo pra votar nela) |
Com Geo e Teo garantidos na final, as quatro duplas restantes disputaram a preferência do público para garantir sua permanência no programa. E foi "eliminação dupla de duplas". Marina Elali & Jefferson e Rodrigo Capella & Flávia Café não conseguiram o número de votos e deixaram a disputa.
Com isso, a final do Dancing será, pela primeira vez, exclusiva das mulheres. Geovanna, Bárbara e Raíssa disputam semana que vem o prêmio de 500 mil reais.
Falamos que a final será exclusiva das mulheres, mas quem realmente entende de final de Dancing é um homem: Lucas Teodoro, o Teo. O rapaz chegou a todas as finais do programa até hoje (Jade na 1ª; Lexa na 2ª e agora Geovanna). Parabéns, Teo! Será que dessa vez vai?
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_Teozinho querido, chega de estar na final sem ganhar, né? (Um é pouco, dois é bom, três já é demais) |
Falta quase uma semana para a final e a gente já começa a trabalhar a ideia de que ela também significa uma abstinência de Xuxa na TV até a estreia da 4ª temporada no segundo semestre (data ainda não definida). Ai, Record TV, não dá para resolver isso, não? A gente nunca te pediu nada... Ah, é tão tensa a situação que quase esquecemos de falar que na final, cada casal vai dançar TRÊS ritmos...
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Nem acabou a terceira e já estamos nervosos esperando a quarta temporada! |
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