Por: Leandro Franco
A partir de hoje, vocês poderão acompanhar aqui no Xuper Blog resenhas das edições da Revista da Xuxa e fazer o download de cada uma delas. Vamos abordar da forma mais completa que conseguirmos as curiosidades, as referências das histórias e as características dos personagens ao longo desses posts especiais. Tentaremos manter o número de 3 edições por post e disponibilizaremos um arquivo pdf de cada número nas respectivas postagens. Embarquem conosco nessa viagem ao passado, relembrem ou conheçam cada aventura da Xuxa dos quadrinhos e sua turma.
A partir de hoje, vocês poderão acompanhar aqui no Xuper Blog resenhas das edições da Revista da Xuxa e fazer o download de cada uma delas. Vamos abordar da forma mais completa que conseguirmos as curiosidades, as referências das histórias e as características dos personagens ao longo desses posts especiais. Tentaremos manter o número de 3 edições por post e disponibilizaremos um arquivo pdf de cada número nas respectivas postagens. Embarquem conosco nessa viagem ao passado, relembrem ou conheçam cada aventura da Xuxa dos quadrinhos e sua turma.
A número 1
“XEGUEI” ... assim mesmo, com X, Xuxa chegou pra fazer “história” nas Histórias em
quadrinhos.
Depois de uma bem arquitetada estratégia de lançamento da
sua revistinha em quadrinhos (que a gente mostrou aqui) chegou a hora de dar o
primeiro passo, o oficial, rumo ao universo dos gibis. A Revista da Xuxa n.1 chegou ao mercado em dezembro de 1988
com a missão de disputar de igual pra igual a atenção dos leitores mirins, que
já estavam acostumados com a Turma da Mônica, Os Trapalhões, personagens da
Disney...
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Com uma tiragem de 700 mil exemplares, a n.1 tinha um
propósito: deixar bem claro: “existe Xuxa nas bancas, pessoal. Sabe a Xuxa de
todo dia de manhã? Tem revistinha dela na banca”.
Por essa razão a capa foi simples e
objetiva: foco no rosto de Xuxa, fundo branco, nenhum outro personagem e o
“XEGUEI” em letras tão grandes quanto o próprio nome da apresentadora.
Ao longo de 5 histórias, podemos conhecer como será o
universo Xuxa nos quadrinhos: muitas viagens espaciais, muita dificuldade em
encontrar o paquera ideal e claro, muitos amigos dividindo essas aventuras. A primeira história nos apresenta os quatro baixinhos mais
próximos de Xuxa: Angel, Leninha, Mumu e Paulista. Todos quatro personagens
surgiram a partir da inspiração em pessoas reais: Angel e Leninha são irmãs. Angel é a irmã boazinha, enquanto
Leninha é a irmã nervosinha, mal humorada mesmo. Não precisamos dizer mais
nada, certo? Angel Mattos e Marlene Mattos.
As referências vão desde o
temperamento de cada uma até os cabelos anelados. Leninha é dona do bulldog Bruce e Angel da cachorrinha
Xinha. Mais referências... Quem não se lembra de Xuxa contando no Xou da Xuxa
sobre Xinha que chorava cada vez que a nave ia embora ao final de cada
programa?
Já sobre Bruce não temos conhecimento de algum bulldog de Xuxa com esse
nome, o cachorro leva características de Leninha: os óculos e o humor nada
agradável.
Paulista é como se o supervisor da Revista da Xuxa e então ilustrador/desenhista da Xuxa Produções, Reinaldo Waisman, se transformasse em baixinho de novo. Possui um lápis mágico que permite que seus desenhos ganhem vida. Os cabelos loiros encaracolados e os olhos mais arregalados são características aproveitadas no personagem.
Mumu foi inspirado no sonoplasta da Rede Globo, o My Boy, especialmente no programa Xou da Xuxa.
Todo mundo se lembra de Xuxa chamando Mumu durante a brincadeira da Dança das Cadeiras, onde o rapaz tinha que ligar e desligar a música pras crianças sentarem nos cogumelos-cadeira.
Mumu foi inspirado no sonoplasta da Rede Globo, o My Boy, especialmente no programa Xou da Xuxa.
Todo mundo se lembra de Xuxa chamando Mumu durante a brincadeira da Dança das Cadeiras, onde o rapaz tinha que ligar e desligar a música pras crianças sentarem nos cogumelos-cadeira.
Esses baixinhos já tinham dado as caras na número Zero. Quem
aparece pela primeira vez é a fiel escudeira de Xuxa, a querida Maria. A
senhora que cuida da casa e de Xuxa desde muito tempo também ganhou sua versão
em quadrinhos. Nessa primeira aparição ainda há uma “confusão” no seu visual:
ela aprece loira, em outras histórias aparecerá morena, depois loira de novo,
mas na ficha da personagem, ela aparece morena. Vamos deixar perfil dela mais
pra frente, ok?
Essa confusão de cores vai afetar muitos personagens ao
longo da existência do gibi. O Dengue, por exemplo, aparece com a cabeça
amarela em umas histórias e verde em outras.
Outra que dá o ar da graça (será mesmo?) pela primeira vez é
a arqui-inimiga de Xuxa nos quadrinhos: Mocreia Fantástica. Num traço totalmente diferente e que não será mais
visto nas edições posteriores, a invejosa moça já chega causando confusão.
Sarcástica como só ela, a aspirante a apresentadora vai dar trabalho à nossa
loira. E é nesse primeiro embate que descobrimos que Xuxa tem xuquinhas com
super poderes!
Curiosidade: o moço que faz o coração de Xuxa balançar na
primeira história não lembra bem o Junno? Coisas do destino? Madame Caxuxá
saberia responder...
Um dos anunciantes da edição foi a Mimo, que apresentou a primeira coleção das Xuxinhas. Muita saudade, não é?
Edição 2
Um dos anunciantes da edição foi a Mimo, que apresentou a primeira coleção das Xuxinhas. Muita saudade, não é?
Edição 2
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Clique aqui para download da versão digitalizada da revistinha nº 2 |
Começando o ano de 1989, a edição de janeiro nos apresenta
Tupinixim, o amigo índio de Xuxa. Não sabemos se Xuxa realmente tinha um amigo
índio de verdade nessa época, mas sabemos da sua preocupação com a natureza e
com o povo indígena, assim como sabemos do sucesso da música “Brincar de Índio”
(1988). Tupinixim nos é apresentado em seu traço definitivo, já que
na edição ZERO ele aparece totalmente diferente. Comparem:
Aparecem ainda, também pela primeira vez, o “faz-tudo” Samuca, o pajé Paxuxo, o baixinho fortinho e “protetor” de Xuxa, Jesus, o cavalo Apolo e o Tucano Tuca. Desses, o menos expressivo é o Tucano Tuca, que não vai acrescentar em nada nas histórias. Talvez tenham deixado o personagem de lado. Falaremos desses outros personagens mais pra frente, ok?
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À esquerda, a primeira aparição de Tupinixim, na edição zero, com traços bem diferentes. À direita, Tupinixim na história "O Monstro do Mau Humor", publicada na 2ª edição. |
Aparecem ainda, também pela primeira vez, o “faz-tudo” Samuca, o pajé Paxuxo, o baixinho fortinho e “protetor” de Xuxa, Jesus, o cavalo Apolo e o Tucano Tuca. Desses, o menos expressivo é o Tucano Tuca, que não vai acrescentar em nada nas histórias. Talvez tenham deixado o personagem de lado. Falaremos desses outros personagens mais pra frente, ok?
A partir dessa edição começam a ser publicadas fichas com o
perfil dos personagens. A “estreia” fica por conta das Paquitas em seu primeiro
time: Paquita, Xiquita, Pituxa e Catuxa. Notem o uniforme ao estilo do primeiro
ano de Xou da Xuxa: cores invertidas para chapéu e blusa.
Curiosidade: mal estreou a revista e diferente do que acontecia em seu Xou, já temos Xuxa “repetindo” seu figurino nas histórias, o que reforça a ideia de que já havia uma espécie de catálogo com os figurinos a serem usados. Não era simplesmente pegar as roupas da TV e passá-las para o gibi. Havia uma lista de opções e era bem limitada.
A primeira história desse número faz uma propaganda e tanto
do disco Xou da Xuxa 3, lançado no ano anterior. Várias músicas são cantadas
para “enfrentar” o vilão da aventura. Tá certo... quem canta, seus males
espanta.
Curiosidade: mal estreou a revista e diferente do que acontecia em seu Xou, já temos Xuxa “repetindo” seu figurino nas histórias, o que reforça a ideia de que já havia uma espécie de catálogo com os figurinos a serem usados. Não era simplesmente pegar as roupas da TV e passá-las para o gibi. Havia uma lista de opções e era bem limitada.
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À esquerda, um quadrinho da edição 1. Já o quadrinho da direita foi publicado na 2ª revistinha: figurino repetido! |
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Página da histórinha "O Monstro do Mau Humor" |
Edição 3
A terceira edição saiu no mês de fevereiro, por isso sua
capa traz uma Xuxa carnavalesca.
Aliás, o tema Carnaval também é o da primeira história, que faz uma referência ao carnavalesco Clóvis Bornay (falecido em 2005), famoso por criar fantasias de luxo para a folia.
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Aliás, o tema Carnaval também é o da primeira história, que faz uma referência ao carnavalesco Clóvis Bornay (falecido em 2005), famoso por criar fantasias de luxo para a folia.
Na seção Correio da Xuxa, uma baixinha sugere que seja feita
uma boneca de papel da Xuxa e que haja a possibilidade de se trocar a roupa
dela. È... a menina teve uma boa ideia, afinal foi exatamente isso que trouxe o
número 1 da Revista de Montar da Xuxa, lançada no segundo semestre de 1989.
Na última historinha da edição, um candidato ao coração da
loira se declara “gosto de você pacas!”. Coincidência de novo?
Não é assim que Junno já se declarou à Xuxa em entrevistas como a do Carnaval de 2013 para a TV Caras?
Não é assim que Junno já se declarou à Xuxa em entrevistas como a do Carnaval de 2013 para a TV Caras?
O anunciante da vez foi a Faster, responsável pela fabricação do Tênis da Xuxa.
E foi nesta edição que os leitores receberam o primeiro brinde oferecido pela revista: um pôster com o perfil dos personagens no verso e um super desenho da Xuxa e os personagens mais importantes na frente. Presentão!